"Susan Sontag, autora
norte-americana já desaparecida, levantava-se contra a interpretação. O mundo,
dizia, encheu-se de comentários. Vivemos de coisas em segunda mão e cada vez
estamos mais distantes da fonte.
Uma fé vivida aqui e agora não
se deixa capturar pelo comentário mas antes de tudo ajuda-nos a ser. A fé tem de
ser uma escola do olhar, do odor, do sabor, do sentir, da escuta. A
espiritualidade não se separa dos sentidos, que são portas interiores para o
encontro profundo com Deus.
Precisamos de uma mística do
quotidiano. Deus não vem ao nosso encontro numa praça que nunca visitámos nem
bate a uma porta onde não estamos."
(Parte da conferência "A importância do
agora:
os desafios de um cristianismo
sapiencial",
proferida pelo padre José Tolentino
Mendonça,
diretor do Secretariado Nacional da Pastoral
da Cultura,
no âmbito do ciclo "Viver a Fé aqui e
agora",
organizado pelas Monjas Dominicanas do Lumiar
(Lisboa). )
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Fonte:
http://www.snpcultura.org/a_importancia_do_agora_desafios_cristianismo_sapiencial_2.html
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